Há muito tempo as Grandes Guerras do Passado arruinaram o mundo. Vivendo no pacífico Vale Sombrio, o meio-elfo Shea Ohmsford pouco sabe sobre esses conflitos. Mas o Lorde Feiticeiro, que todos julgavam morto, planeja regressar e destruir o mundo para sempre. A única arma capaz de deter esse poder da escuridão é a Espada de Shannara, que pode ser usada somente por um herdeiro legítimo de Shannara. Shea é o último dessa linhagem, e é sobre ele que repousam as esperanças de todas as raças. Por isso, quando um aterrorizante Portador da Caveira a serviço do mal voa até o Vale Sombrio, Shea sabe que começará a maior aventura da sua vida.
Título: A Espada de Shannara
Série: A Espada de Shannara - Livro Um
Autor: Terry Brooks
Editora: Saída de Emergência - Páginas: 544
Uma viagem para recuperar um item que pode decidir o destino do mundo. Um protagonista despreparado, amparado por um amigo fiel e por um grupo com grande preparo disposto a morrer para dar fim a uma grande ameaça. Esses e outros elementos são extremamente comuns em livros de fantasia, e logo remetemos ao clássico o Senhor dos Anéis. Mas é preciso lembrar e conhecer a existência dos outros autores que tornaram a presença dos livros de fantasia cada vez mais comum em nossas estantes. Há muito a se explorar e muita coisa original existe mesmo onde enxergamos semelhanças.
Um fato muito interessante sobre o livro que pouco vi em resenhas por aí é que o mundo em que se passa a história se passa em um futuro distante em nosso próprio planeta, a Terra. Após guerras que destruiriam a humanidade que conhecemos, os sobreviventes da espécie estão espalhados pelo agora mundo apostando em sociedades menores como solução de seus problemas. Mas agora não são os únicos habitantes inteligentes do planeta. As gerras nucleares despertaram seres e poderes já esquecidos, além de transformar outros. Gnomos, Trolls, Elfos e Anões, assim como a magia, seres mitológicos como conhecemos e também reinventados, se unem a seres bizarros nascidos do holocausto nuclear nessa nova realidade. É notável como a época e o medo de um apocalipse nuclear vivido durante a guerra fria influenciaram não só a ficção cientifica, mas também a fantasia.
Brooks trabalha seu texto da mesma maneira que os autores clássicos do gênero: dando um grande valor a narrativa descritiva. A Espada de Shannara é um livro com uma narrativa baseada em grande parte na descrição e o autor não economiza nos detalhes ao falar sobre os heróis, lendas, história, criaturas e ambiente. Isso, em muitos momentos, torna o livro cansativo mas persistir na leitura é recompensador. A trama tem três etapas - embora isso não esteja definido - e cada qual apresenta subtramas e desenvolvem ainda mais a trama principal.
Os personagens, mesmo os que brevemente aparecem, são construídos para mostrar que não são apenas cascas vazias e que irão acrescentar algo a trama. E personagens não faltam. Falar sobre eles certamente tomaria um tempo enorme, mas é difícil não acabar acompanhando o desenvolvimento e se envolvendo com o grupo que se envolve na jornada para recuperar A Espada de Shannara. O anão Hendel e o Principe Ballinor de Callahorn foram os personagens que mais me prenderam a atenção por sua postura protetora e senso de justiça.
Antes de qualquer esdruxula comparação com as obras de Tolkien é preciso lembrar que este também não foi o criador do gênero épico, apenas o responsável por popularizar o épico moderno com suas bases no clássico. Brooks, como tantos outros autores contemporâneos a ele e a criação do RPG (o clássico D&D já tem 40 anos) tem seus méritos justamente em reavivar o gênero - que até então não havia tido outros nomes de grande significância e estava posto de lado em detrimento da ficção cientifica - e por mantê-lo vivo até hoje.
Assim como os livros da série Mago (Aprendiz, Mestre, Espinho de Prata e o vindouro As Trevas de Sethanon) os livros da Trilogia A Espada de Shannara fazem parte de um universo muito maior. Em quase 40 anos de criação Terry Brooks já escreveu entre sequências, prequências e spin-offs, mais de 20 livros relacionados a Shannara. Isso serve para mostrar o quando o Brasil andava a quem dos clássicos de fantasia e de títulos produzidos por nomes que fundamentaram o gênero e inspiraram tantos autores que hoje são adorados pelo público.
Que a Saída de Emergência continue com esse trabalho de inserção e resgate, e nos traga mais desse conteúdo que andávamos isolados!
Brooks trabalha seu texto da mesma maneira que os autores clássicos do gênero: dando um grande valor a narrativa descritiva. A Espada de Shannara é um livro com uma narrativa baseada em grande parte na descrição e o autor não economiza nos detalhes ao falar sobre os heróis, lendas, história, criaturas e ambiente. Isso, em muitos momentos, torna o livro cansativo mas persistir na leitura é recompensador. A trama tem três etapas - embora isso não esteja definido - e cada qual apresenta subtramas e desenvolvem ainda mais a trama principal.
Os personagens, mesmo os que brevemente aparecem, são construídos para mostrar que não são apenas cascas vazias e que irão acrescentar algo a trama. E personagens não faltam. Falar sobre eles certamente tomaria um tempo enorme, mas é difícil não acabar acompanhando o desenvolvimento e se envolvendo com o grupo que se envolve na jornada para recuperar A Espada de Shannara. O anão Hendel e o Principe Ballinor de Callahorn foram os personagens que mais me prenderam a atenção por sua postura protetora e senso de justiça.
Antes de qualquer esdruxula comparação com as obras de Tolkien é preciso lembrar que este também não foi o criador do gênero épico, apenas o responsável por popularizar o épico moderno com suas bases no clássico. Brooks, como tantos outros autores contemporâneos a ele e a criação do RPG (o clássico D&D já tem 40 anos) tem seus méritos justamente em reavivar o gênero - que até então não havia tido outros nomes de grande significância e estava posto de lado em detrimento da ficção cientifica - e por mantê-lo vivo até hoje.
Assim como os livros da série Mago (Aprendiz, Mestre, Espinho de Prata e o vindouro As Trevas de Sethanon) os livros da Trilogia A Espada de Shannara fazem parte de um universo muito maior. Em quase 40 anos de criação Terry Brooks já escreveu entre sequências, prequências e spin-offs, mais de 20 livros relacionados a Shannara. Isso serve para mostrar o quando o Brasil andava a quem dos clássicos de fantasia e de títulos produzidos por nomes que fundamentaram o gênero e inspiraram tantos autores que hoje são adorados pelo público.
Que a Saída de Emergência continue com esse trabalho de inserção e resgate, e nos traga mais desse conteúdo que andávamos isolados!

Achei linda a resenha.... mas sei lá... Não sei se eu leria agora.
ResponderExcluirApesar que eu gosto de fantasia assim né.
Acho que seria daqueles livros que não quero ler, mas quando começo não consigo parar.
É, acho que seria assim mesmo.
Bjksssssss
Lelê
Oi,
ResponderExcluirPela resenha vi direto que esse é um livro que meu excelentíssimo vai se interessar ele é super fã de fantasia e do Tolkien vou repassar para ele.
Beijos
Raquel Machado
Leitura Kriativa
http://leiturakriativa.blogspot.com.br/
Nossa esse livro parece ser ótimo!
ResponderExcluirEu ainda não conhecia!
Adorei seu Blog, já estou seguindo :)
Sorteio Case para Iphone4
Blog da Fran Bazan
Batalha de Blogueiras - Vote em mim ♥
Nossa demorou tudo isso para o livro chegar aqui? Infelizmente o dinheiro fala mais alto e a maioria das editoras só trazem o que vende bastante. Me interessei muito pelo livro e acho que irei ler.
ResponderExcluirBlog Prefácio
Oi, Ace!
ResponderExcluirEu me interessei pelo livro, mas não o leria agora. :/
Estou numa vibe diferente no momento. Busco outros tipos de leitura, sabe? Mas adoro um épico de fantasia e esse parece ser excelente. Demorou bastante para chegar por aqui. Nossa!
Parabéns pela resenha!
Abraço!
"Palavras ao Vento..."
www.leandro-de-lira.com
Olá Ace,
ResponderExcluirEssa é a primeira resenha que leio desse livro, estava super curioso em relação a ele, mas confesso que com um pé atrás, não sei porque, mas com a sua excelente resenha e com elogios vindo da sua pessoa com certeza leio de olhos fechados, ou melhor abertos....kkk...abraço.
devoradordeletras.blogspot.com.br
Oi Ace. Adorei a resenha. Amo livros de fantasia, adoro ler a baita criação que os autores tem que fazerem, pois não criam só personagens, criam também um universo. Este universo pelo jeito já está bem estruturado, pois está com mais de 20 livros. Adorei o trabalho da Saída de Emergência em reavivar histórias e grandes nomes desse gênero! Parabéns a todos. Bjoks da Gica.
ResponderExcluirumaleitoraaquariana.blogspot.com
Oi Ace!
ResponderExcluirQue resenha esclarecedora. Na Bienal desse ano, durante a reunião com o pessoal da Arqueiro e SDE Brasil, a editora da SDE falou com tanta empolgação sobre Shannara que seus olhos brilhavam, deve ser uma obra realmente especial e o diferencial futurístico é muito interessante. Vou ficar de olho em futuras promoções no Sub ;)
Beijos... Elis Culceag. * Arquivo Passional *