Fim do carnaval, mas não o fim da fantasia
Desmistificando o RPG
Carnaval acabando hoje, tem gente que
gosta e tem aqueles que como eu não gosta tanto, mas uma coisa todo mundo
gosta: Fantasia. É bom eu explicar direito que não estou me referindo a fantasias
de carnaval como refere o título, ou fantasia medieval que logo é ligada ao
RPG. Falo de fantasia no sentido real da coisa, o sentido onírico, reino da
imaginação e pensamento.
Quem nunca imaginou ser o personagem
principal de uma trama de aventura, terror ou ação? Quem aquele nunca imaginou
escrever ou narrar uma aventurava fantástica, drama ou ficção cientifica? Engana-se
aquele que acredita que o RPG é apenas espadas, escudos e dragões. Fugindo das
explicações básicas e engessadas que vocês podem achar por aí na internet,
resolvi explicar de uma maneira que seja mais facilmente entendível.
O RPG, Role-playing Game,
jogo de interpretação de personagem em português é um jogo onde os jogadores se
colocam no papel de personagens e se envolvem numa trama determinada por um
jogador especial conhecido como narrador ou mestre. Até aqui todo mundo já
ouviu falar, mas ainda não consegue entender. Então faça agora um exercício
mental. Pensem no seu livro ou filme favorito, se coloque no lugar do
protagonista ou um dos coadjuvantes, imagine o que você faria e o que poderia
mudar se estivesse lá dentro. Seria fantástico, não seria? Acaba de descobrir o
conceito de cenário. Mas você se pergunta: o que impediria de acabar com o
Lorde das trevas, Agente Smith e o Dart Vader com um só golpe ou fazer a
historia seguir de qualquer jeito? Para isso existe o mestre e as regras.
Alguns podem achar regras uma coisa
chata, mas são as regras que impedem que os jogadores extrapolem os limites e
façam a diversão perder o sentido. Afinal ninguém gostaria de entrar no
primeiro ano em hogwarts e ver outro malandro acabar com o grande inimigo da
aventura no primeiro dia de aulas sem nem ser selecionado para sua casa
preferida. Cabe ao mestre administrar as regras, falarei delas mais tarde, além
de fazer o papel de narrador e roteirista da aventura. É dele também o papel de
desempenhar os personagens secundários da historia, para manter a trama coesa.
Acho que consegui passar a essência do
jogo com minha explicação, mas você pode estar pensando ainda? E aquelas
pessoas fantasiadas como cavaleiros, e/ou esquisitos de preto por aí? Bem agora
você entra na questão das duas formas de interpretação? A sucinta e
convencional, onde você diz as suas ações, as descreve e interpreta apenas os diálogos
e trejeitos característicos, como um tic nervoso. E a live action, onde você se
caracteriza como seu personagem, com vestes e replicas de artefatos, bandanas e
bijuterias, e o interpreta como um ator faria. Mas lembrando que em ambos os
casos exageros nos trejeitos e ações em lugares públicos chamam atenção e atraem
a fama de maluco ao rpgista. Lembrem-se que atuação é parte essencial para o
desenvolvimento da trama no geral, e não te fará um louco. Ou vocês chamariam
jogadores de RPG como Cauã Reymond ou Vin Diesel de birutas por que jogavam e
atuavam?
Tá
Ace, você conseguiu me convencer que não é uma coisa tão esquisita assim, e que
parece um teatro. Mas ele ainda é um jogo, e jogos tem vencedores, certo? Certo
leitor, o RPG ainda é um jogo, mas não há um único vencedor e outros
derrotados. O resultado de um jogo de RPG é o mesmo que se consegue ao ler um
livro ou ver um filme: Diversão! E por se tratar de um jogo quase sempre
grupal, a diversão é ainda maior. Afinal, quem não gosta de se divertir com os
amigos? Sessões de RPG são ótimas para reunir os amigos com uma boa
regularidade, e não excluem ninguém.
Certo,
certo, mas você ainda não explicou aquelas folhas de papel e dados esquisitos
que já vi, e/ou ouvi dizer, que usam nesses jogos. Ok, e também não
expliquei a questão de regras até agora. O mestre regula todo o jogo contando
com o apoio de um sistema de regras básico e alguns dados. As regras servem
como base para limitar e auxiliar os efeitos técnicos das ações feitas pelos
jogadores, como por exemplo indicar uma habilidade possuída pelo personagem que
não pode ser manifestada apenas pela atuação. Para regular essas ações existem
as fichas onde ficam os detalhes técnicos, como habilidades físicas e pericias físicas
e mentais do personagem. Os dados servem para determinar os resultados das
ações, acertos ou falhas. Existem vários sistemas diferentes no mundo e ficaria
enorme colocá-los aqui, e explicar um a um. Minha intenção com o post era fazer
sumir aquele pensamento fechado que algumas pessoas sobre o tema.
Se você quer conhecer mais sobre esse
Hobby, existem vários sites que explicam-no melhor que eu e disponibilizam
gratuitamente material para quem tenha interesse em jogar. Nossa parceira, a
editora Jambô, que pública sistemas e cenários nacionais, está organizando um
evento nacional no mês de março, e aqueles interessados em descobrir podem acompanhar
O dia de Tormenta mais próximo de você. O Dia de Tormenta é um evento que irá
ocorrer em março de 2012 em diversas cidades do Brasil. Para participar do Dia
de Tormenta, fique atento ao site da Jambô, em www.jamboeditora.com.br.
A partir do dia 5 de março eles irão divulgar os locais e datas.
O evento será gratuito. Aqueles ainda mais curiosos e que não querem sair do
conforto do seu lar pode acessar esse link (http://www.jamboeditora.com.br/produtos/3d&t.htm)
e baixar esse que considero um dos mais divertidos e simples sistemas de todos.
Abraços e que sempre
consigam bons resultados durante as aventuras de sua vida.
Ace Barros
Oii!!
ResponderExcluirObrigada pela visita no meu blog, já estou seguindo aqui.
Até deu para ter uma ideia do que é RPG. Ainda assim, acho um pouco complicado.. rsrsrrs..
bjos
entreumlivroeoutro.blogspot.com
Quando eu estudava, jogava direto... adorava, mas acho que agora perdi a manha. :(
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