Olá pessoal, Jackie está aqui pela segunda vez essa semana e com muita ação! Desculpem pelo atraso era para ter saído ontem, mas não contei com alguns imprevistos. Mas agente mais lingua solta do pedaço esta de volta atividade de campo. Clique e venha conferir!
Poderoso Diário - Dia 4 - Ases Indomáveis
Olá diário, olá diário, olá diário!
Estou visivelmente feliz hoje, e vou me lembrar disso sempre que reler essa
bobagem. Finalmente voltei a campo, e apesar de não ter sido ao lado de Bertha
ou Stephan estou bastante feliz por que deu tudo certo. Eu deveria ter escrito
algo antes de sair em viagem, mas dificilmente teria tanto o que contar como
tenho agora.
Para começar eles precisavam da melhor
paraquedista deles, tiveram de dar braço a torcer e me tirar do molho. A missão
exigia que a infiltração fosse feita pelo ar para maior segurança. Tínhamos que
invadir uma base militar no norte da Alemanha que deveria estar desativada há
anos, e saber do que se tratava a movimentação captada por satélite. A equipe
de infiltração teria que ser a mais precisa possível, tecnicamente invisível.
Para isso foram relacionados além de mim, Haru e o desgraçado Trummam, o
tecnopata e o psicopata assassino. Para esclarecer, tecnopatia não é transtorno
mental, ao menos não é do tipo ruim. Pense no cérebro humano como uma máquina,
e que os nervos e neurônios se conectam através de respostas eletromagnéticas
minúsculas. Agora imagine que todo seu corpo se comporta como neurônios e sejam
capazes de gerar impulsos eletromagnéticos que se conectam a sensores de
maquinas perto de você interagindo como se fossem uma única máquina. Esse ser
“bio-binário” é Haru. Já psicopatia é doença mesmo.
A equipe tinha iria pousar próximo a
instalação de modo que não fossemos notados, ou que ao menos os surpreendemos. Tive
que aturar o maldito Trummam na equipe por causa de Haru, o garoto é frágil
demais para esse tipo de ação e alguém precisaria protegê-lo. Por melhor que
Stephan fosse, Harry era o melhor quando se tarava em matar quando preciso,
para um ferimento grave até uma unha servia.
Saltamos do avião e só abrimos os
paraquedas a três mil pés do solo, Haru veio comigo e Trummam veio logo atrás.
Tudo ainda eram pontos no chão mas Harry jurava que tinham nos visto, então
sacou duas facas e ficou com elas. Pousamos a cem metros da instalação num
campo gramado e o infeliz estava certo, um carro vinha em nossa direção. Meu
plano era fingirmos não saber que base estava em uso e por isso pousamos tão
perto, talvez eles não quisessem nos machucar. Eles talvez não, mas Harry
queria sangue. Quando o carro parou e dois homens armados saíram de seu
interior, Haru e eu levantamos as mãos em sinal não estar armados, porem fomos
surpreendidos ao vermos facas serem arremessadas na garganta de ambos. Nem bem
nos recuperamos do susto e o maníaco estava sobre um dos soldados terminando o
serviço. Dizia que para ser invisível não podia ser disparado um tiro, e que as
roupas deles não deveriam estar sujas de sangue se quiséssemos entra na base.
Ele que matou os homens e queria dar lição sobre não sujar de sangue. Patético!
A roupa do guarda só coube em Haru e
coube a ele dirigir o carro enquanto fingíamos ser prisioneiros. Não estávamos
algemados nem amarrados, mas mantínhamos as mãos para trás por segurança.
Seguimos pela trilha de gramado amassado até o portão. Para abrir o portão
precisava de reconhecimento de retina, e estaríamos fritos se não fosse Haru e
sua tecnopatia. A máquina mostrou resistência, mas agora além de abrir o portão
estávamos conectados a todo sistema de segurança do local. Haru usou as câmeras
como olhos e buscou toda e qualquer pista que estivesse sendo produzida ali. Eram
armas de destruição em massa, artilharia da mais pesada e precisa, ativadas por
computador e com “inteligência”.
Com o sistema de segurança nosso favor
entramos na base com facilidade, passamos a agir sorrateiramente, as câmeras
não mostravam nossas imagens quando atravessamos os corredores. Além disso nos
davam o caminho certo a seguir e avisavam de qualquer perigo, travavam portas
para que não fossemos vistos, rejeitavam passes. Estávamos virtualmente
invisíveis, mas olhos humanos se enganam menos. Trummam aproveitava o espaço
restrito dos corredores para fazer uma chacina com as facas, não gosto nem de
me lembrar daquela sangria. Ao menos não recibo outro tiro. Quando chegamos a
centro de controle pensei que estaríamos mortos, haviam vários homens armados e
nós só tínhamos um psicopata. Mas eu havia me esquecido de Haru.
A linha de montagem e os aviões não
tripulados começaram a se mover e atacar, atiravam a torto e a direito e os
cientistas não conseguiam reverter. Tentavam nos matar, mas decidi ajudar Harry
e espero que tenha sido a ultima vez. Aquele sorriso maníaco e o olhar de
prazer ao estar comigo matando aquelas pessoas era repugnante. Sorte que Haru
não demorou, disse que precisávamos chegar até um dos aviões e entra no
compartimento de bombas porque naves sem piloto não tem cockpit. Como ele era o
cérebro da operação não discordei, dei cobertura a ele e fui até nossa saída,
só depois de decolarmos seguidos de rajadas de balas é que entendi tudo. A
verdade é que só entendi quando a base foi pelos ares. Os mísseis se
autodestruíam e nós voávamos como ases indomáveis, só preferia ter a companhia
de Tom Cruise ao invés daquele maníaco.
Quando voltamos fomos todos elogiados
pela agilidade e por trazer todos os dados sobre os projetos secretos da
instalação, e a localização de outras bases do grupo terrorista. Stephan me deu
parabéns pessoalmente, mal sabe ele que eu nem sabia da existência de nada
disso e nem vi quando Haru baixou em seu tablet essas informações. O melhor de
tudo é que voltei a campo e percebi que se houve alguma chateação pela ultima
missão Stephan já superou. Isso é ótimo.
Tenho que ir comemorar com Bertha e os outros em Vegas, e nada pode estragar
minha noite. Talvez na volta eu conte por que odeie tanto Harry Trummam, porque
isso com certeza vale um capitulo próprio. Beijo diário.
Jacqueline Bourbon
Huuuuum... essa história ta ficando cada vez melhor... to adorando.
ResponderExcluirPalavras: samba e mamadeira
Você leu o de terça? Aproveita que essa semana são QUATRO palavras e pode desafiar bem forte!
Excluirtou gostando de ver... as palavras são: leão, velhice, guizo e correria.
ResponderExcluirbeijo e sucesso sempre!
Adorei amor!!!
ResponderExcluirEu me empolgo bastante com as história de Jack *---*
Minhas palavras: folia, iogurte, colar e tesoura ;)
Bjoo ;*