O Espião: Uma Aventura de Isaac Bell
“O ano é 1908, o mundo sofre de uma tensão internacional terrível e sintomática de uma guerra de extensões nunca vistas antes. Um agente japonês invade uma base americana, e arma para que a morte de um talentoso projetista de canhões pareça suicídio aos olhos de todos. No entanto, Dorothy Lagner, filha do homem morto, procura a famosa agência de detetives Van Dorn em busca de ajuda para provar que o pai foi assassinado e manter pura a sua memória. Encantado pela beleza da moça, o detetive Isaac Bell pede afastamento do caso em que trabalhava para ajudá-la e dedicar total atenção a isso quase gratuitamente. Convencido por seu melhor detetive de que ajudar a marinha americana chamaria à atenção do governo à agência Van Dorn, e que esse reconhecimento seria uma benção. Bell segue as pistas e logo percebe que algo muito maior está acontecendo, e que a morte de Arthur Lagner não seria a primeira nem a última envolvendo pessoas ligadas ao misterioso projeto do Casco 44. A busca por respostas estava longe de terminar, começava ali uma caçada por todo o país que envolveria vários agentes da Van Dorn.”
O espião é um livro de ação acima de tudo, não espere suspense ou o mistério costumeiro dos livros de detetives. O livro é dinâmico e seus capítulos são rápidos, até demais para o meu gosto. Gosto de livros com ação, mas é preciso que ela “pause” em determinados momentos para decantar as informações contidas nas páginas lidas. Apesar de ser um bom livro, O Espião é fraco na apresentação e caracterização dos personagens, inclusive os protagonistas. Mas como bom leitor, procurei antes saber o porquê tão rasa profundidade sobre Isaac Bell, os detetives da Van Dorn e a relação com Marion Morgan, noiva de Bell. O Espião é o terceiro livro de uma série que conta às aventuras do detetive e sua maravilhosa agência. Creio eu que esse fato, ajude a entender por que não há um aprofundamento maior na apresentação dos personagens, pois já foram introduzidos anteriormente. Não se preocupe, isso não atrapalha em nada leitura nem o entendimento da trama, foi apenas um incômodo a mim, e achei que devia compartilhar.
Como eu disse anteriormente, a ação consegue ser o ponto forte e o fraco da trama ao mesmo tempo. Existem pontos que poderiam ser melhor aproveitados, mas isso não tira emoção da leitura, pois há outros detalhes que enchem os olhos. A disponibilidade de recursos possuída pela agência de detetives é enorme, e gosto de Isaab Bell pelo luxo e conforto faz você pensar nele como um “bom vivant”, que só trabalha por que ama o que faz. Existe também uma riqueza de fatos e personagens reais aproveitados na trama que passam despercebidos aos nossos olhos por questões culturais, pois estamos pouco acostumados com a história americana. Como bom curioso, não deixei os detalhes passarem em branco, acho que sou um detetive também e não assumo.
Não posso deixar de falar sobre o mistério. Na verdade não existe um grande mistério para o leitor, pois durante alguns capítulos vamos recebendo informações e montando o quebra cabeças muito antes do personagem resolver o caso. A única coisa que realmente descobrimos junto com o personagem são as motivações do vilão no final do livro. E por falar em final, o fim da trama, apesar de legal, é inesperado por causa do tamanho da mudança que o caso do Espião causa na vida de Isaac Bell.
O livro é bom, cumpre o papel que foi designado e cria algumas horas de distração muito boas. Eu me senti incomodado por algumas coisas, mas senti vontade de continuar a ler a série. Não para frente, e sim para trás, pegando os dois primeiro livros para conhecer melhor os personagens pois eles são bons e certamente rendem boas histórias. A capa da versão da Novo Conceito é muito bonita e bem trabalhada, e me encantou bem mais do que a americana. Tenho um único pedido a fazer a vocês: Não deixem de ler, tirem suas próprias conclusões. Pois o livro vale apena ser lido e não deve ser ignorado por ter críticas por aí.
Vejo vocês na próxima, se conseguir me livrar daquele homem encapuzado estranhamente escondido sobre os telhados da cidade.
O espião é um livro de ação acima de tudo, não espere suspense ou o mistério costumeiro dos livros de detetives. O livro é dinâmico e seus capítulos são rápidos, até demais para o meu gosto. Gosto de livros com ação, mas é preciso que ela “pause” em determinados momentos para decantar as informações contidas nas páginas lidas. Apesar de ser um bom livro, O Espião é fraco na apresentação e caracterização dos personagens, inclusive os protagonistas. Mas como bom leitor, procurei antes saber o porquê tão rasa profundidade sobre Isaac Bell, os detetives da Van Dorn e a relação com Marion Morgan, noiva de Bell. O Espião é o terceiro livro de uma série que conta às aventuras do detetive e sua maravilhosa agência. Creio eu que esse fato, ajude a entender por que não há um aprofundamento maior na apresentação dos personagens, pois já foram introduzidos anteriormente. Não se preocupe, isso não atrapalha em nada leitura nem o entendimento da trama, foi apenas um incômodo a mim, e achei que devia compartilhar.
Como eu disse anteriormente, a ação consegue ser o ponto forte e o fraco da trama ao mesmo tempo. Existem pontos que poderiam ser melhor aproveitados, mas isso não tira emoção da leitura, pois há outros detalhes que enchem os olhos. A disponibilidade de recursos possuída pela agência de detetives é enorme, e gosto de Isaab Bell pelo luxo e conforto faz você pensar nele como um “bom vivant”, que só trabalha por que ama o que faz. Existe também uma riqueza de fatos e personagens reais aproveitados na trama que passam despercebidos aos nossos olhos por questões culturais, pois estamos pouco acostumados com a história americana. Como bom curioso, não deixei os detalhes passarem em branco, acho que sou um detetive também e não assumo.
Não posso deixar de falar sobre o mistério. Na verdade não existe um grande mistério para o leitor, pois durante alguns capítulos vamos recebendo informações e montando o quebra cabeças muito antes do personagem resolver o caso. A única coisa que realmente descobrimos junto com o personagem são as motivações do vilão no final do livro. E por falar em final, o fim da trama, apesar de legal, é inesperado por causa do tamanho da mudança que o caso do Espião causa na vida de Isaac Bell.
O livro é bom, cumpre o papel que foi designado e cria algumas horas de distração muito boas. Eu me senti incomodado por algumas coisas, mas senti vontade de continuar a ler a série. Não para frente, e sim para trás, pegando os dois primeiro livros para conhecer melhor os personagens pois eles são bons e certamente rendem boas histórias. A capa da versão da Novo Conceito é muito bonita e bem trabalhada, e me encantou bem mais do que a americana. Tenho um único pedido a fazer a vocês: Não deixem de ler, tirem suas próprias conclusões. Pois o livro vale apena ser lido e não deve ser ignorado por ter críticas por aí.
Vejo vocês na próxima, se conseguir me livrar daquele homem encapuzado estranhamente escondido sobre os telhados da cidade.
Oi Ace!
ResponderExcluirMuito boa e esclarecedora a sua resenha.
Pelo que enxerguei, não consta na capa do livro que trata-se de uma série; visualizei o site da Editora e também não consta. Na minha opinião, essa falta de informação acaba desvalorizando o livro, dando a impressão de que a autora é vaga nas construções dos personagens, e frustrando o leitor.
Se não fossem os blogueiros desencavando essas informações sobre as séries em geral, ficaríamos sem saber dessas coisas.
Bjs... Elis Culceag. www.arquivopassional.com
Oláaa, seu blog é mtoo fofo!!! Adorei!!!
ResponderExcluirTo seguindo aqui.
O livro em questão parece ser mto bom, qdo tiver a chance vou ler.
Beijos
Jaque - Meus livros, meu mundo.
Ace fez um resenha bem crítica e detalhada.
ResponderExcluirEu gostei muito do livro, justamente por ser dinâmico.
Neyla querida!
Tem resenha nova no blog, gostaria de ler sua opinião.
Como é bom ter sua visita no blog, vim retribuir, obrigada!
Olha eu aqui, vim trazer alegria desejar um final de semana repleto de descanso e carregado de amor!
“Crer, é tornar possível o impossível.”
Bons festejos juninos!
Carinho não tem preço, doe-se.
Blogueiras Unidas 1275!
Luz e paz!
Cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com/
gostei da capa e do comentario, parece um bom livrom, fiquei com vontade de comprar =)
ResponderExcluirhttp://himi-tsu.blogspot.com.br/
Oie,
ResponderExcluirAdorei a resenha!
Não conhecia o livro, mas me pareceu ser bem interessante :)
http://blog.vanessasueroz.com.br
Ainda não conheço nada do autor, mas acabei de ganhar O Reino e ainda não tive a oportunidade de le-lo ,mas sua resenha me deixou curiosa.
ResponderExcluirBeijos
Adriana
http://meupassatempoblablabla.blogspot.com.br