Calpúrnia Virginia Tate tem 11 anos em 1899, quando pergunta o porquê de os gafanhotos amarelos em seu quintal serem tão maiores do que os verdes... Com uma pequena ajuda de seu notoriamente mal-humorado avô, um ávido naturalista, ela descobre que os gafanhotos verdes são mais fáceis de ser vistos contra a grama amarela e, por isso, são mortos antes que possam ficar maiores. Por gostar de explorar a natureza ao seu redor, Callie acaba criando um relacionamento próximo com seu avô enquanto enfrenta os desafios de viver com seis irmãos e se depara com as dificuldades de ser uma garota na virada do século. Em seu livro de estreia, Jacqueline Kelly habilmente traz Callie e sua família para a vida, capturando o crescimento de uma jovem com sensibilidade e humor.Título: A Evolução de Calpúrnia Tate
Autor(a): Jacqueline Kelly
Editora: Única
Páginas: 384
Acho que uma das coisas que mais chamam atenção em um livro é a capa. Não tem como não cair de amores por uma capa bem trabalhada e chamativa, não é verdade? Em meu primeiro contato com A Evolução de Calpúrnia Tate o que me chamou atenção foi justamente isso. A capa amarela, com desenhos pretos emanava doçura e eu me vi caidinha por ele. Decidida a ter ele na estante, fui ler a sinopse e fiquei ainda mais apaixonada. Eu iria adorar aquele livro e precisava lê-lo de qualquer forma. E a oportunidade chegou. E o que eu achei? Ahhh, isso você vai descobrir lendo a resenha.
Calpúrnia é uma garotinha de 11 anos, única filha de 7 irmãos (sendo que ela é a do meio), altamente curiosa e extremamente desajeitada para os trabalhos de mulheres. Ela não sabe cozinhar, seu tricô é bem razoável e seus bordados, bom, esses eu prefiro nem comentar (hahaha). O que ela gosta mesmo é de brincar com os irmãos e de observar as coisas ao seu redor. Quando ganha de seu irmão mais velho uma caderneta, ela começa então a escrever tudo aquilo que observa e um fato em especial lhe chama atenção. Ao prestar atenção aos gafanhotos em frente a sua casa, ela nota que alguns são verdes e bem pequenos e os outros mais amarelados e grandes. De início ela acredita se tratar de duas espécies diferentes. É somente depois que ela percebe que se todos são da mesma espécie e constata que o sr. Darwin tinha mesmo razão sobre tudo que escreveu.
De posse de sua descoberta, ela decide procurar seu avô, um homem estudioso e que passa muito tempo em seu laboratório. Vendo em Calpúrnia todo um potencial, o Capitão Tate começa a envolvê-la nas suas tarefas diárias: coleta de material, de insetos, buscas por novos tipos de plantas. A relação entre avô e neta, que antes era bem distante, vai se intensificando com o tempo. Assim como seu avô, Calpúrnia é uma garota que deseja bem mais da vida do que aquilo que lhe oferecem. Ela não deseja casar-se, ter filhos e viver a vida que todas as mulheres da época vivem, costurando e cozinhando para a família. O maior desejo de Calpúrnia é ir para a faculdade e trabalhar, ser uma mulher independente.
A história é narrada em primeira pessoa, pelo ponto de vista de Calpúrnia. É através dela que vamos conhecendo mais sobre a família Tate, seus hábitos, curiosidades sobre os vizinhos (e demais habitantes da cidade) e outros fatos como a instalação da primeira linha telefônica na cidade, a invenção do automóvel e a chegada da Coca-Cola. Achei uma delícia poder conhecer cada um dos fatos pelos olhos de uma garotinha tão esperta.
Este é um livro que cativa pela simplicidade, já que não é uma trama com mistérios ou reviravoltas. No decorrer da leitura vamos percebendo que o foco da história é realmente na evolução que Calpúrnia apresenta com o tempo. Ela é uma personagem adorável, extremamente carismática e cheia de vida. As indagações, a maneira como encara os fatos que vão se sucedendo e essa curiosidade incessante me fizeram cair de amores por ela. É, sem dúvidas, uma das melhores personagens femininas que já tive o prazer de conhecer e não falo isso apenas por ser uma garotinha fofa. Seus questionamentos me fizeram vê-la com outros olhos e muitas vezes ela mostrou-se madura para a idade. Os irmãos de Calpúrnia também são de uma fofura enorme, em especial Travis. Na verdade, todos os personagens são cativantes, cada qual a seu modo. Até mesmo a mãe, que logo de início eu não gostei, me ganhou a partir da metade do livro.
Este é, sem sombra de dúvidas, um livro que encanta e que, quando termina, deixa aquele gostinho de quero mais. É uma leitura leve e bem prazerosa, com uma história bem gostosa de acompanhar. Sem sombra de dúvida, recomendada a todos.
De posse de sua descoberta, ela decide procurar seu avô, um homem estudioso e que passa muito tempo em seu laboratório. Vendo em Calpúrnia todo um potencial, o Capitão Tate começa a envolvê-la nas suas tarefas diárias: coleta de material, de insetos, buscas por novos tipos de plantas. A relação entre avô e neta, que antes era bem distante, vai se intensificando com o tempo. Assim como seu avô, Calpúrnia é uma garota que deseja bem mais da vida do que aquilo que lhe oferecem. Ela não deseja casar-se, ter filhos e viver a vida que todas as mulheres da época vivem, costurando e cozinhando para a família. O maior desejo de Calpúrnia é ir para a faculdade e trabalhar, ser uma mulher independente.
A história é narrada em primeira pessoa, pelo ponto de vista de Calpúrnia. É através dela que vamos conhecendo mais sobre a família Tate, seus hábitos, curiosidades sobre os vizinhos (e demais habitantes da cidade) e outros fatos como a instalação da primeira linha telefônica na cidade, a invenção do automóvel e a chegada da Coca-Cola. Achei uma delícia poder conhecer cada um dos fatos pelos olhos de uma garotinha tão esperta.
Este é um livro que cativa pela simplicidade, já que não é uma trama com mistérios ou reviravoltas. No decorrer da leitura vamos percebendo que o foco da história é realmente na evolução que Calpúrnia apresenta com o tempo. Ela é uma personagem adorável, extremamente carismática e cheia de vida. As indagações, a maneira como encara os fatos que vão se sucedendo e essa curiosidade incessante me fizeram cair de amores por ela. É, sem dúvidas, uma das melhores personagens femininas que já tive o prazer de conhecer e não falo isso apenas por ser uma garotinha fofa. Seus questionamentos me fizeram vê-la com outros olhos e muitas vezes ela mostrou-se madura para a idade. Os irmãos de Calpúrnia também são de uma fofura enorme, em especial Travis. Na verdade, todos os personagens são cativantes, cada qual a seu modo. Até mesmo a mãe, que logo de início eu não gostei, me ganhou a partir da metade do livro.
Este é, sem sombra de dúvidas, um livro que encanta e que, quando termina, deixa aquele gostinho de quero mais. É uma leitura leve e bem prazerosa, com uma história bem gostosa de acompanhar. Sem sombra de dúvida, recomendada a todos.
Fofura demais!!
ResponderExcluirEle tá aqui há um tempão, comprei e coloquei na fila, mas aí vão chegando outros, e esses passam na frente. Agora vou ler A Teoria de Tudo, mas a Calpúrnia vai entrar logo na sequencia, juro que vai.
Ainda mais depois dessa resenha fofa!! ♥
Quem resiste?? Impossível!!
Bjkssssssss
Lelê
Ganhei esse livro em um top comentarista e o que mais me chamou a atenção também foi a capa. Com sua resenha fiquei ainda mais curiosa para ler a história, que parece ser bem fofa e emocionante.
ResponderExcluirBeijos, Gabi
www..reinodaloucura.blogspot.com.br
Oi Neyla,
ResponderExcluirnão conhecia o livro, mas se te conquistou desse jeito é porque deve ser bom. Sempre gosto das sua indicações rs
bjos
http://blog.vanessasueroz.com.br
Oi Neyla. Tudo bem???
ResponderExcluirA quanto tempo eu não venho aqui, mas não pense que eu abandonei você não hein. É que estou no penúltimo semestre da faculdade e a coisa está muito corrida. Não tenho tido tempo para quase nada.
Adorei a resenha do livro. Também achei a capa fofa demais e acho que gostaria de ler essa história. Eu sempre me encanto com menininhas que são a frente de seu tempo, que são sonhadoras e lutadoras. Esses ingredientes me deixam caidinha por uma leitura.
Bjoks da Gica.
Uma Leitora Aquariana
Ei Nayla :3
ResponderExcluirComecei a ler hoje esse livro e que ótimo ter lido sua resenha, porque tá sendo bem agradável a leitura e já sei mais ou menos do que esperar :3
Beijos!
~nathália
www.livroterapias.com
A simplicidade da história me encantou, sempre me divirto com livros narrados por crianças...A Calpúrnia parece ser bem curiosa - e já me identifiquei com ela! -
ResponderExcluirOlá Neyla tudo bem?
ResponderExcluirSei que você não gosta mais do meu blog, mas apesar de um pouco sumido, estou aqui, porque gosto demais desse lugar e ainda mais com uma resenha dessa e um livro desse, concordo com você, o que mais me chama atenção num livro é a capa e depois a sinopse e ambos nesse livro são ótimos, já vai para a minha lista de desejados....abraço.
devoradordeletras.blogspot.com.br
Oi Neyla, tudo bom?
ResponderExcluirAcho a capa desse livro bem bonita, e me lembra um pouco Alice no País das Maravilhas, o que já é um ponto positivo. A sua resenha aumentou muito minha curiosidade, foi ótimo sabe que a obra se trata de uma coisa leve, sem muita ação, preciso com urgência desse livro.
Amei a resenha, beijos,
http://marcasliterarias.blogspot.com.br/
Eu vi uma resenha desse livro que me fez coloca-lo na listinha. A sua é a segunda que vejo e também amei ♡
ResponderExcluirA capa do livro parece muitoo boniitaa e deve ser mais linda pessoalmente :3
Abs!
http://leiturasilenciosaoficial.blogspot.com.br/